Em nosso artigo anterior citamos a importância de um projeto de instalação elétrica e alguns benefícios que esse relevante documento traz para o dia a dia dos responsáveis pela manutenção das instalações elétricas.
Dando continuidade nesse assunto, atualmente, uma premissa básica nos projetos de instalações elétricas é a previsão futura de geração de energia elétrica distribuída, ou no local de consumo, uma vez que esse tipo de geração de energia já é uma realidade das instalações elétricas brasileiras.
A nova realidade da geração de energia elétrica brasileira
Segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o ano de 2019 foi marcado pelo aumento de mais de 100% de geração distribuída no Brasil, alcançando o patamar de 71 mil novas conexões até 31/10/19, deste total, 99,89% foram instalações de sistemas fotovoltaicos.
O ano de 2019 registra o sétimo ano consecutivo de crescimento da geração distribuída, desde a promulgação da Resolução Normativa 482/2012 da ANEEL.
Quais são as fontes de energia elétrica no Brasil?
As fontes mais comuns de geração de energia elétrica utilizadas no Brasil são:
O que diz a Norma ABNT BR 5410 sobre as fontes de energia elétrica?
A norma brasileira para instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5410, classifica as fontes de alimentação de uma instalação elétrica, segundo a sua função, dividindo-as em três tipos distintos: fontes normais, de reserva e de segurança, sendo que esta última é mais conhecida como de “emergência” (em uma tradução livre da norma americana) não existe na norma brasileira de instalações elétricas.
Sendo assim, segundo a NBR 5410, temos as seguintes determinações sobre tipos de fontes de energia:
Como deve ser considerada a previsão de energia futura em um projeto elétrico?
Durante o projeto é necessário analisar que tipo de natureza de fontes são viáveis e qual irá assumir as funções estabelecidas na norma, isto deve ser feito durante o projeto conceitual.
Definidas as fontes de sua utilização, na fase do projeto básico, é necessário estudar qual a potência disponível para cada fonte e como elas serão integradas.
Alguns exemplos práticos:
Além disto, definir a forma de supervisão e controle destas fontes, neste caso um aspecto muito importante, é considerar a evolução do sistema tarifário, a utilização do mercado livre e a forma de armazenagem do excedente de geração.
Nesta análise deve ser considerada a tendência de evolução do mercado nacional de energia elétrica e da evolução da tecnologia dos sistemas de geração. Como resultado desta fase do projeto, é a entrega de um diagrama unifilar, onde é apresentada a interligação das fontes.
Projeto Executivo: primordial para definir o detalhamento da geração de energia
Dentre os detalhes dos itens incluídos do projeto executivo, são considerados os painéis de integração, o projeto de aterramento geral do empreendimento, as fontes e as unidades consumidoras, os esquemas de aterramento mostrando as interligações dos neutros com os eletrodos de aterramento.
Importante: A Norma NBR 16690 de Instalações elétricas de Arranjos Fotovoltaicos – apresenta os esquemas de aterramento possíveis e as formas de implementá-los para os casos dos geradores fotovoltaicos.
Consulte somente quem tem amplo conhecimento no assunto
Um projeto bem feito tem um custo que se paga a curto prazo e torna a instalação apta a receber as evoluções da tecnologia, além de reduzir os custos de implantação.
A Mi Omega Engenharia é uma empresa conectada com as novas tendências e sempre considera e tem como premissa considerar em seus projetos a geração de energia distribuída.
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